Observador inquieto das paisagens humanas, mergulha através do registro à busca de si e do outro através do olhar.
Num extremo, seu olhar agitado captura metrópoles semi-adormecidas, iluminadas por feixes de luz quase sobrenaturais. No outro, a luz que ele regista é da alma, dos olhares, do humano na sua condição mais essencial - um trabalho que deriva do envolvimento com o voluntariado e que nos chega sem sensacionalismo, ainda que traga uma outra luz ainda, esta de mais difícil digestão: o alerta vermelho sobre a sociedade que estamos criando.
Mario permite se adaptar na mesma frequência que o mundo ao seu redor, expondo sua vulnerabilidade e captando a mais pura essência daquilo que fotografa.